Habitado pelo povo "bantu", o território que corresponde hoje a Moçambique encontrava-se no passado estruturado em pequenos estados.
Com os descobrimentos, os portugueses aportaram nestas costas durante mais de 300 anos. Só no início do século 19 se partiu à descoberta do interior, estabelecendo-se fronteiras definitivas na sequência da demarcação de territórios entre as grandes potenciais coloniais concorrentes em território africano, Portugal e a Coroa Britânica. Situado na costa leste de África, foi território colonial português até 1975, data em que adquiriu a independência, na sequência dos acordos de Lusaka. Com uma população actual, estimada em 20 milhões de habitantes, o país enfrenta um esforço de recuperação económica notável, na ordem dos 4,5% ao ano, estimando-se que em 2010 atinja os 6%, tendo sido considerado, pelo FMI, como um dos países com maior índice de recuperação económica do mundo. 
Com os descobrimentos, os portugueses aportaram nestas costas durante mais de 300 anos. Só no início do século 19 se partiu à descoberta do interior, estabelecendo-se fronteiras definitivas na sequência da demarcação de territórios entre as grandes potenciais coloniais concorrentes em território africano, Portugal e a Coroa Britânica. Situado na costa leste de África, foi território colonial português até 1975, data em que adquiriu a independência, na sequência dos acordos de Lusaka. Com uma população actual, estimada em 20 milhões de habitantes, o país enfrenta um esforço de recuperação económica notável, na ordem dos 4,5% ao ano, estimando-se que em 2010 atinja os 6%, tendo sido considerado, pelo FMI, como um dos países com maior índice de recuperação económica do mundo. 
Maputo-vista aérea
Maputo, a capital, mantém, de outros tempos, as avenidas largas e um conjunto de edificios gloriosos, de grandes dimensões, com fachadas tipicamente portuguesas.
Não é difícil imaginar como seria a cidade de antigamente. O movimento nas avenidas, as gentes, os locais de lazer, o Café Scala, o Tivoli, o Mercado Municipal. Quando passeamos pela cidade, parece que, por vezes, recuamos 40 anos e é impossível não sentir alguma nostalgia pelos tempos de outrora, quando Lourenço Marques era considerada uma das cidades mais bonitas e com melhor qualidade de vida do continente africano.
A antiga Av. da Repúblia, nos anos 60
Esta era a cidade das acácias. Sempre que floriam, caíam flores com tal abundância que o chão das avenidas ficava coberto por um tapete de flores encarnadas. Já não vemos as grandes acácias desses tempos. As fachadas encontram-se agora enegrecidas pelo tempo e deambulam grupos de desempregados pelas ruas, que nos abordam na esperança de transaccionar pequenos objectos artesanais, que adquirimos com o intuito de os motivar. Regressam profissões à muito extintas: os aguadeiros. Uma das fontes de rendimento de muitos desempregados é a venda de água fervida. Dado o valor elevado da água engarrafada, o negócio da venda de água fervida é rentável, numa cidade em que as deficientes condições de saneamento levaram as autoridades a declararem a água canalizada imprópria para o consumo. No centro, apenas as ruas principais estão devidamente alcatroadas, encontrando-se as secundárias com crateras imensas, o que as torna completamente intransitáveis. Apesar do quadro apresentar contornos graves a nível de infra-estruturas é, no entanto, visível um esforço geral de reabilitação e de modernização dos edifícios e das ruas.
A Avenida Marginal
Junto ao mar, toda a costa está repleta de moradias novas dando um ar de "distinta marginal " a toda essa zona da cidade. 
Optámos por ficar no "Pestana Rovuma", um hotel que tem uma longa história associada. Até à independência, foi conhecido como "Prédio Funchal" e era utilizado como a Messe de Oficiais da Força Aérea Portuguesa, bem como, parcialmente, residência desses mesmos Oficiais.
Pestana Rovuma Maputo
Fotogr: CRV
(excepto aéreas)
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